quinta-feira, 25 de março de 2010

LIVROS MAIS LIDOS EM FEVEREIRO – 2010

“Escrava Isaura” de Bernardo Guimarães

    Escrito em plena campanha abolicionista (1875), o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso e abuso sexual. O romance foi um grande sucesso editorial e permitiu que Bernardo Guimarães se tornasse um dos mais populares romancistas de sua época. O autor pretende, nesta obra, fazer um libelo antiescravagista e libertário.

“O Cortiço” de Aluísio Azevedo

    É um marco do Naturalismo no Brasil, foi publicado em 1890. Os personagens principais são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, precursor das favelas, onde moram os excluídos, os humildes, todos aqueles que não se misturavam com a burguesia, e todos eles possuindo os seus problemas e vícios, decorrentes do meio em que vivem. O autor descreve a sociedade brasileira da época, formada pelos portugueses, os burgueses, os negros e os mulatos, pessoas querendo mais e mais dinheiro e poder, pensando em si só, ao mesmo tempo em que presenciam a miséria, ou mesmo a simplicidade de outros.

“Romeu e Julieta” de William Shakespeare

    Romeu e Julieta é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595. O enredo passa-se em Verona, na Itália. Revela os amores de um casal de jovens (Romeu e Julieta), que apesar de serem provenientes de famílias rivais, se apaixonam um pelo outro. Nesta história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos, a tragédia , o humor e a linguagem da paixão simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro.

“Robinson Crusoé” de Daniel Defoe

    Defoe inspirou-se na história verídica de um marinheiro escocês, Alexander Selkirk, abandonado, a seu pedido, numa ilha do arquipélago Juan Fernández, onde viveu só de 1704 a 1709. Robinson Crusoé herda desta história o mito da solidão, na medida em que, depois de um naufrágio de que é o único sobrevivente, vive sozinho durante vinte e oito anos, antes de encontrar a personagem Sexta-Feira. O romance simboliza a luta do homem só contra a natureza, a reconstituição dos primeiros rudimentos da civilização humana, testemunhada apenas por uma consciência e dependente de uma energia própria.

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