sexta-feira, 11 de junho de 2010

SUGESTÕES PARA LEITURA DE UM BOM LIVRO



PROPAGANDA LITERÁRIA

    "NOS BASTIDORES DO COTIDIANO" DE LAÉ DE SOUZA

       Laé de Souza narra as relações humanas e os complexos dilemas que pessoas comuns, como eu e você, são obrigadas a pensar e repensar.
"Nos Bastidores do Cotidiano" levam-nos a uma reflexão a respeito de nossa própria vida. Uma deliciosa coletânea de crônicas que inspira, diverte e convida o leitor a viajar nos bastidores do cotidiano de forma satírica e divertida.


“O CAÇADOR DE PIPAS” DE  KHALED HOSSEINI

    “O Caçador de Pipas” é um romance do escritor Khaled Hosseini. Publicado em 2003, é o primeiro romance de Hosseini, e foi adaptado a um filme de mesmo título em 2007.
    Tem mais de 8 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, sendo mais de 1 milhão de cópias vendidas no Brasil. Já é considerado o maior sucesso da literatura mundial dos últimos tempos.
    O caçador de pipas conta a história de Amir, um garoto rico de Cabul, no Afeganistão, que é atormentado pela culpa de ter traído seu criado e melhor amigo, Hassan, filho de Ali, também empregado do seu pai. A história tem como cenário uma série de acontecimentos políticos tumultuosos, que começa com a queda da monarquia do Afeganistão decorrente da invasão soviética, a massa de emigrantes refugiados para o Paquistão e para os EUA e a implantação do regime Militar pelo Talibã.
    "O Caçador de Pipas" é uma narrativa insólita e eloqüente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria. Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje. Amir e Hassan cresceram juntos, exatamente como seus pais. Apesar de serem de etnias, sociedades e religiões diferentes, Amir e Hassan tiveram uma infância em comum, com brincadeiras, filmes e personagens. O laço que os une é muito forte: mamaram do mesmo leite, e apenas depois de muitos anos Amir pôde sentir o poder dessa relação. Amir nunca foi o mais bravo ou nobre, ao contrário de Hassan, conhecido por sua coragem e dignidade. Hassan, que não sabia ler nem escrever, era muitas vezes o mais sábio, com uma aguda percepção dos acontecimentos e dos sentimentos das pessoas. E foi esse mesmo Hassan que decidiu que Amir seria, durante a batalha da pipa azul, uma pipa que mudaria o destino de todos. No inverno de 1975, Hassan deu a Amir a chance de ser um grande homem, de alterar sua trajetória e se livrar daquele enjôo que sempre o acompanhava, a náusea que denunciava sua covardia. Muito depois de desperdiçada a última chance, Hassan, a calça de veludo cotelê marrom e a pipa azul o fizeram voltar ao Afeganistão, não mais àquele que ele abandonara há vinte anos, mas ao Afeganistão oprimido e destruído pelo regime Talibã. Amir precisava se redimir daquele que foi o maior engano de sua vida, daquele dia em que o inverno foi mais cruel.

“O MENINO DE PIJAMA LISTRADO” DE JOHN BOYNE

    O “Menino de Pijama Listrado” revela o contraste entre a inocência de uma criança e a prepotência de um mundo dominado pela guerra. Questões a respeito dos relacionamentos humanos são abordadas no livro, que também mostra o quanto as diferenças podem ser superadas em função da amizade. O livro fez tanto sucesso que já serviu de inspiração para um filme.
    O Menino de Pijama Listrado conta a história de Bruno (Asa Butterfield), filho de um militar nazista de alta patente (David Thewlis), que se muda com a esposa (Vera Farmiga), Bruno e a filha Gretel (Amber Beattie) para uma casa próxima a um campo de concentração, que deverá ficar sob o seu comando. Bruno, de apenas oito anos, se sente muito incomodado com essa mudança de Berlim para uma casa no meio do campo sem muitas distrações para um menino da sua idade. Ao longe ele avista o que acredita ser uma fazenda onde pessoas de pijamas listrados trabalham. Um dia Bruno consegue chegar até a cerca que fica em volta da "fazenda" e acaba fazendo amizade com Schmuel, um menino tristonho que usa um pijama listrado. Logo Bruno acaba descobrindo que Schmuel é judeu e que está ali exatamente por causa disso.
    A inocência de Bruno não permite que ele perceba o horror a sua volta. Ele entende que seu país esta passando por mudanças, que há uma guerra acontecendo, e mesmo com todos os soldados a sua volta ele não se dá conta da realidade. Em contraponto a Bruno há sua mãe que se sente mal por morar tão perto de um lugar tão triste, onde pessoas são maltradas e mortas todos os dias e que tenta proteger seus filhos de tudo aquilo. Ao conhecer Schmuel, Bruno perde parte de sua inocência ao descobrir quão cruel o mundo pode ser até com as crianças. Passa a questionar a integridade do pai e até mesmo seu orgulho por ele. O pequeno menino frágil no pijama listrado representa para Bruno um mundo novo, cheio de dor, mas em nenhum momento ele questiona sua amizade. Para Bruno, mesmo que ele viva atrás de uma cerca elétrica o seu novo amigo é um amigo, e por convicção ele deve ser fiel a ele.
    Os personagens representam as emoções que pairam no ar. A mãe é a angustia, o pai o orgulho, a filha a juventude que cegue cegamente a maioria e o filho a inocência que pode ser corrompida a qualquer momento. Schmuel, o menino do pijama listrado se torna o ponto de convergência entre todas essas emoções, mesmo que ele conviva apenas com o pequeno Bruno, ele representa a razão da angustia da mãe e o ódio do pai.
   

“OS MISERÁVEIS” DE VICTOR HUGO”

    “Os Miseráveis”, é um romance que se situa no final do século XVIII até  meados do século XIX. Neste espaço de tempo deram-se muitos acontecimentos históricos, tal como a “Revolução Francesa” e a “Batalha de Waterloo”  entre outros.
    A figura que se destaca em toda a história (personagem principal) é a de João Valjean, preso por ter roubado um pão para alimentar a família. Ele é condenado pelo tribunal de Faverolle, na França, a cinco anos de prisão. As sucessivas tentativas de fuga fazem alongar a pena e ele acaba por ficar preso durante dezenove anos.
    Cumprida a pena é posto em liberdade condicional com a obrigatoriedade de se apresentar regularmente, correndo o risco de passar o resto da vida preso se não o fizer. Como ex-presidiário Valjean sente-se discriminado por todos, com a excepção do bispo Bienvenu que se dispõe a ajudá-lo. Porém, em vez de lhe ficar grato, rouba-lhe as pratas sendo imediatamente preso.                                                                            .
    Levado à presença do bispo este, contra o que seria de esperar, defende-o dizendo que foi ele próprio que lhes deu e acrescentando ainda que Valjean se esquecera de levar os castiçais.
    Esta demonstração de bondade leva o criminoso a voltar a acreditar nas pessoas. Anos mais tarde, já um empresário próspero e prefeito da cidade, torna-se um homem respeitado pela sua bondade e adota Cosette, sobretudo para se redimir pelo fato de ter deixado a mãe desta, sua empregada, ter sido despedida da fábrica o que a levou a perder a saúde e a custódia da filha durante anos.
    Um dia Valjean socorre um aldeão que ficou preso sob uma carroça pesada. A força que ele revela faz lembrar, ao chefe da polícia, Javert, que assiste a tudo, um prisioneiro que encontrara uma vez. Decide então investigar o passado de Valjean e descobre que ele nunca cumpriu a imposição da liberdade condicional. Fica, porém, confuso quando um prisioneiro afirma ser Jean Valjean, mas durante o seu julgamento o verdadeiro Jean Valjean, que estava presente no tribunal, identifica-se demonstrando assim a inocência do homem que estava a ser julgado.                                                                 .
    A partir daí Jean Valjean, juntamente com Cosette, vai passar o resto da vida fugindo de Javert que passa a persegui-lo sem lhe dar tréguas.

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